Índia - Bombaim - Babu Amichand Panalal Adishwarji Jain Temple
Os templos de Jain são geralmente considerados os mais bonitos da Índia, e este, chamado Babu Amichand Panalal Adishwarji Jain Temple, situado em Bombaim, é provavelmente o mais belo de todos.
Possui uma entrada ladeada por dois elefantes de pedra, dispondo no piso térreo de uma variedade enorme de deusas e santos muito bem adornados e decorados com vestes ricamente coloridas, que são mudadas com frequência por monges e monjas em actividade constante.
Também lá está patente a deusa Ganesh que recorda a histórica ligação entre o Jainismo e o Hinduísmo.
O tecto abobadado da cúpula do edifício está decorado com coloridos signos de Zodíaco.
…………………………………………….
Jainismo (de Jain) é uma antiga religião da Índia que ensina que a via para a moksha (libertação) e bem-aventurança consiste em viver uma vida de inocência e renúncia.
Tem como objectivo alcançar a libertação da alma.
Desde o início que o Jainismo pratica 4 dos 5 princípios de Jain: não-violência, veracidade, não roubar e não possuir coisas materiais. O princípio da castidade foi mais tarde acrescentado pelo tirthankara, Mahavira (*).
O Jainismo não tem um fundador único. A verdade foi revelada em ocasiões diferentes por um tirthankara, que se pode definir como uma espécie de professor / mestre que e mostra o caminho. Noutras religiões chamar-lhe-iam um “profeta”.
Como omnisciente mestre, o Tirthankara, consegue atingir o mais elevado estádio de existência e depois ensina os outros seguidores a consegui-lo.
Naquilo que os Jainistas chamam a “era actual” houve 24 tirthankaras, embora diminuta a prova de que a maioria deles tenha efectivamente existido.
O thirthankar não é uma encarnação de Deus. Trata-se somente de uma alma comum que nasceu como humano e atinge o estádio de um Tirthankar em consequência de práticas intensas de penitência, …e meditação. Por este facto, o Tirthankar não é definido como um Avatar (encarnação de Deus), mas sim o mais elevado estado de pureza da alma.
(*)
Vardhamana, mais conhecido como Mahavira ("Grande Herói" em sânscrito) foi o último dos vinte e quatro tirthankaras do Jainismo.
Numa perspectiva histórica é considerado o fundador ou reformador deste sistema religioso. Segundo a tradição jaina teria nascido em 599 a.C. em Kshatriyakundagrama, na Índia, e falecido no ano de 527 a.C., em Pavapuri, embora alguns académicos considerem que as datas 540 a.C. - 470 a.C. sejam mais correctas.
Mahavira pertencia à casta guerreira (kshatriya), sendo o seu pai Siddharta, o líder de um clã, e a sua mãe Devananda, que pertenceria à casta dos brâmanes.
A narrativa afirma que o Mahavira vivia num ambiente de luxo que mais tarde abandonou, num relato que se assemelha ao da vida do Buda, do qual se julga ter sido contemporâneo.
Estes dois homens viveram numa época em que as práticas religiosas tradicionais começavam a entrar em crise. Em particular, o sacrifício de animais e o sistema de castas eram postos em causa e, quer o Mahavira, quer o Buda, rejeitaram-nos.
Por volta dos trinta anos o Mahavira deixou a sua vida confortável para se entregar a práticas ascéticas na esperança de alcançar a iluminação. Durante um ano usou roupa, mas depois passou a andar nu, deixou que insectos o atacassem, sofreu ataques físicos e verbais, dormiu em locais inóspitos, praticou jejuns extremos, durante doze anos. Teve também particular cuidado em não fazer mal a qualquer forma de vida, desenvolvendo assim a teoria do ahimsa ou não-violência.
Se pretender saber mais sobre esta religião click em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahavira
http://www.bbc.co.uk/religion/religions/jainism/history/history.shtml
Possui uma entrada ladeada por dois elefantes de pedra, dispondo no piso térreo de uma variedade enorme de deusas e santos muito bem adornados e decorados com vestes ricamente coloridas, que são mudadas com frequência por monges e monjas em actividade constante.
Também lá está patente a deusa Ganesh que recorda a histórica ligação entre o Jainismo e o Hinduísmo.
O tecto abobadado da cúpula do edifício está decorado com coloridos signos de Zodíaco.
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Jainismo (de Jain) é uma antiga religião da Índia que ensina que a via para a moksha (libertação) e bem-aventurança consiste em viver uma vida de inocência e renúncia.
Tem como objectivo alcançar a libertação da alma.
Desde o início que o Jainismo pratica 4 dos 5 princípios de Jain: não-violência, veracidade, não roubar e não possuir coisas materiais. O princípio da castidade foi mais tarde acrescentado pelo tirthankara, Mahavira (*).
O Jainismo não tem um fundador único. A verdade foi revelada em ocasiões diferentes por um tirthankara, que se pode definir como uma espécie de professor / mestre que e mostra o caminho. Noutras religiões chamar-lhe-iam um “profeta”.
Como omnisciente mestre, o Tirthankara, consegue atingir o mais elevado estádio de existência e depois ensina os outros seguidores a consegui-lo.
Naquilo que os Jainistas chamam a “era actual” houve 24 tirthankaras, embora diminuta a prova de que a maioria deles tenha efectivamente existido.
O thirthankar não é uma encarnação de Deus. Trata-se somente de uma alma comum que nasceu como humano e atinge o estádio de um Tirthankar em consequência de práticas intensas de penitência, …e meditação. Por este facto, o Tirthankar não é definido como um Avatar (encarnação de Deus), mas sim o mais elevado estado de pureza da alma.
(*)
Vardhamana, mais conhecido como Mahavira ("Grande Herói" em sânscrito) foi o último dos vinte e quatro tirthankaras do Jainismo.
Numa perspectiva histórica é considerado o fundador ou reformador deste sistema religioso. Segundo a tradição jaina teria nascido em 599 a.C. em Kshatriyakundagrama, na Índia, e falecido no ano de 527 a.C., em Pavapuri, embora alguns académicos considerem que as datas 540 a.C. - 470 a.C. sejam mais correctas.
Mahavira pertencia à casta guerreira (kshatriya), sendo o seu pai Siddharta, o líder de um clã, e a sua mãe Devananda, que pertenceria à casta dos brâmanes.
A narrativa afirma que o Mahavira vivia num ambiente de luxo que mais tarde abandonou, num relato que se assemelha ao da vida do Buda, do qual se julga ter sido contemporâneo.
Estes dois homens viveram numa época em que as práticas religiosas tradicionais começavam a entrar em crise. Em particular, o sacrifício de animais e o sistema de castas eram postos em causa e, quer o Mahavira, quer o Buda, rejeitaram-nos.
Por volta dos trinta anos o Mahavira deixou a sua vida confortável para se entregar a práticas ascéticas na esperança de alcançar a iluminação. Durante um ano usou roupa, mas depois passou a andar nu, deixou que insectos o atacassem, sofreu ataques físicos e verbais, dormiu em locais inóspitos, praticou jejuns extremos, durante doze anos. Teve também particular cuidado em não fazer mal a qualquer forma de vida, desenvolvendo assim a teoria do ahimsa ou não-violência.
Se pretender saber mais sobre esta religião click em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahavira
http://www.bbc.co.uk/religion/religions/jainism/history/history.shtml
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